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Informativo: Monumento instalado em nossa cidade pelo Reino de Portugal, em 1501.

Informativo: Monumento instalado em nossa cidade pelo Reino de Portugal, em 1501.

Monumento instalado em nossa cidade pelo Reino de Portugal, em 1501. O objetivo da pedra, que detém 1,62 m de altura e 32,5 cm de largura, era atestar que aquela região pertencia à coroa portuguesa. Em uma de suas faces, possui a cruz da Ordem de Cristo e o escudo português esculpidos em relevo.

Os marcos, ou padrões, eram colunas de pedra, de altura variável, encimadas por uma cruz com inscrições em português, latim e árabe, que os portugueses passaram a usar como prova de suas descobertas e símbolos de sua fé.
É considerado o monumento colonial mais antigo do Brasil e um dos primeiros registros portugueses no país, fazendo parte do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN). A pedra foi solicitada pelo capitão-mor André Gonçalves e foi instalada durante a expedição de Gaspar de Lemos, chegou a 15 de agosto ao Cabo de São Roque e, antes de partir, provavelmente, colocou o marco.

Por causa deste monumento, muitos historiadores potiguares defendem que o Brasil foi descoberto aqui mesmo no Rio Grande do Norte e que o monte seria nada mais que nada menos que o Pico do Cabugi e esta teoria é bastante estudada e defendida por alguns historiadores. Os estudiosos querem realizar uma série de seminários para apontar que o Brasil foi descoberto na Praia do Marco.

Além do motivo histórico, o Marco de Touros é também cultuado pela comunidade de Cauã, como se fosse santo, sendo denominado até de “Santo Cruzeiro”. O culto ao Marco surgiu em decorrência da falta de conhecimento das características da pedra e das inscrições nela contidas, como, por exemplo, a cruz que representa o símbolo da Ordem de Cristo. Estes fatores levaram a comunidade a crer que o Marco era realmente divino, vindo diretamente de Deus. Os habitantes dessa comunidade acreditavam que tirar algumas lascas de pedra do Marco de Touros para fazer chá não constituía uma agressão e sim uma cura para as suas doenças. A comunidade, na sua obsessão religiosa, contribuiu para que o avanço do mar não viesse a destruir o precioso patrimônio – que foi o primeiro monumento histórico do Brasil português – pois, a cada avanço do mar, o Marco era deslocado do seu lugar de origem.
Mas desde 1976, quando foi declarado monumento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural, o Marco encontra-se em exposição no Forte dos Reis Magos.

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